sábado, 24 de novembro de 2012

Capítulo 15 - Enterro

Estou em uma sala totalmente branca, não há nada só eu sentada.
- Aonde estou? - pergunto e só ouço : aonde estou? aonde estou? aonde estou? - Tem alguém aí? - pergunto e novamente soa um eco Tem alguém aí? Tem alguém aí? Tem alguém aí? Começo a chorar e chorar e chorar.
Acordo de um pulo. Harry que está ao meu lado acorda e abraça-me enquanto volto a chorar.
- Foi só um pesadelo, fica tranquila - me dá um beijo na testa. Meu pai morreu, já não tenho mas ninguém. Mãe? não tenho mais. Pai? não tenho mais. Avós e avôs? já faleceram todos. Tias e tios? sim. Tenho a tia Liza que não a vejo há mais de 6 anos. 
Harry que está meu lado se levanta e pega seu casaco. 
- Louise, tenho que ir - ele se vai quando eu mais preciso dele, mas ele tem que cuidar da sua pópria vida, não posso atrapalhar a vida dele - Qualquer coisa é só ligar - sei que ele vai ligar-me cada minuto do dia - Volto depois, tchau - e sai.
Ligo a televisão e as notícias sempre falam da minha perdida "Pai da famosa atriz Louise Pryce faleceu ontem" não aguento isso, meu pai morre e eles começam com isso, essas teorias malucas. 
Desço tomo meu café-da-manhã e não falo com ninguém, pois Francesca já deve ter ido no supermercado. Subo de novo, faço minha higiene e visto uma blusa com mangas bem cumpridas as quais cobrem minhas mãos e uma calça de moletom. Deito na minha cama e olho para o teto enquanto vem milhões de lembranças, não só do meu pai se não que da minha mãe também. Viro minha cabeça e vejo minha mesinha onde tenho fotos e bastantes buquês que me deram. Só de olhar as fotos bate uma saudade, saudade dos dias que eu era livre dos focos.
- Toc, toc - alguém chama a porta. Rapidamente dento na minha cama e enxugo as minhas lágrimas. É Sam. 
- Fiquei sabendo que você ia abrir uma floristeria e vim colaborar - diz olhando pra minha mesinha e deixa um buquê de rosas lá - E aí como você está ? - pergunta se sentando  
Floristeria, me rio com o pensamento soltando uns risinhos.
- Na medida do possível - digo fitando o teto. O seu celular toca e fica nervoso.
- Hum...Louise, eu preciso ir. Melhore logo, ok? Pra nós nos divertimos mais - diz com um sorriso. Anda até a porta e fica olhando-me e balança a cabeça como se estivesse hipnotizado e vai embora.
Passo uma hora fitando o teto até que vou vestir-me para o enterro do meu pai.
Desço e Harry á está lá em pé me esperando. Surge um sorriso de seus lábios quando me vê
que me faz sorrir também. Espero que não esteja tão vermelha.
Entramos em seu carro e percorremos o caminho ao cemitério em silêncio. Desço e vejo alguns paparazzi's. Abaixo a cabeça e Harry me rodeia com um braço e caminhamos até um buraco grande e profundo. Olho para aquilo e não acredito que vou colocar meu pai ali, e não é durante meses é para toda a eternidade. O mecanismo começa a mexer e o caixão do meu pai começa a descer. As lágrimas escorrem pelo meu rosto como se fosse uma cachoeira. Harry me puxa mais pra perto dele e fica me abraçando. Um abraço longo, isso que eu precisava. Um abraço longo e um ombro pra chorar. Se termina o abraço e me dá um beijo na testa e se vai correndo. Fico observando ele correr e cada vez ficar mais longe de mim. Me giro e ele já está lá. Debaixo da terra como minha mãe. Aperto o anel de casamento da minha mãe que tenho pendurado de uma corrente em meu pescoço bem forte. 
- Olá senhorita! - exclama um homem com um carrinho de flores - Quer alguma flor ? - me pergunta. Limpo minha lágrimas e me aproximo.
- S-s-i-im - falo gaguejando - Duas rosas. Uma branca e uma vermelha, por favor - lhe pago.
- Obrigada senhorita, e sinto muito - diz e sai correndo com seu carrinho em direção a novos clientes.
Sento em um toquinho de árvore com as duas rosas nas mãos. Penso na minha família, em nossos momentos. Levanto-me e deixo a rosa vermelha encima da lápide do meu pai.  Observo seu nome "John Peter Pryce" e esboço um sorriso. Caminho até chegar na lápide de minha mãe "Katherine Rose Pryce" e esboço outro sorriso. Deixo a rosa branca encima de sua lápide e vou andando e saltando os toquinhos de árvores. As rosas. A rosa branca e a rosa vermelha. 
"A minha rosa favorita é a vermelha" - dizia meu pai enterrando a raíz da rosa vermelha.
"A minha é a branca" - dizia minha mãe observando sua rosa branca. Eu estava sentada na grama do nosso enorme jardim observando-lhes. Aquilo me parecia tão inútil, pensei que nunca ia lembrar ou ligar para uma coisa dessas. As rosas tem um símbolo diferente para mim. A rosa branca simboliza minha mãe e a vermelha meu pai.

terça-feira, 25 de setembro de 2012

Capítulo 14 - Hospital

Vou à mesa e vejo quem são : Perrie, Danielle e Eleanor. Todos me cumprimentam e sento-me. Pedimos, e começamos a conversar. Louis começou a contar piadas das quais Eleanor soltava altas gargalhadas, Niall enchia a boca de comida e depois ria das piadas de Louis. Liam e Danielle estavam em uma conversa animada, eu, Zayn, Perrie, Harry e Amber estávamos batento um papo agradável.
- Lou, vamos ali comigo - pergunta Amber
- Pra que - pergunto
- Por favor! - implora
Me levanto e ela vai me empurrando até atrás de um arbusto.Ela aponta para o seu cinto.
- Lou! Me ajuda! eu comi tanto que agora tá apertando meu cinto! Anda! Me ajuda! - começa e gritar e eu começo a rir. Tento desenganchar o cinto mas, ela apertou tanto que agora não quer sair da casinha. Ela começa a choramingar e balançar os braços impaciente.
- Tá ai! Vê se não come muito hein! - rio-me fraquinho e ela cruza os braços.
Voltamos à mesa onde Louis estava contando uma piada "engraçadinha". Ele nos manda sentar rápido para poder contar a piada.
- Qual é o cozinheiro que só vive uma vez? - pergunta e olha à todos - O PIZZAYOLO! - grita e Niall solta umas altas gargalhadas. Eu rio-me bem fraquinho, todo mundo achou sem graça mas mesmo assim riram. Continuamos a conversar quando meu celular toca, ninguém percebe com a gritaria.
"Seu pai está no hospital - Elizabeth" 
Só de ler essa mensagem corre um escalofrio pelo meu corpo, odeio hospitais. Mas essa daí não podia me dizer mais? custava? O que será que aconteceu? Cutuco Harry.
- Preciso ir meu pai está no hospital - sussurro e ele se assusta. Ele se levanta.
- Lou, vamos dar uma volta? - pisca um olho. Levanto-me e me despeço de todos, que estão com umas caras maliciosas.
Vamos andando rápido ao estacionamento, subimos e vamos ao hospital. Não paro de repetir uma e outra vez : O que ele está fazendo lá? Será que ele está bem? e Harry tenta me acalmar. "Tenta".
Chego no hospital e vou à recepção correndo.
- Jonh Pryce - digo à velha recepcionista.
- Ummmm - me analisa - e... quem é você? - pergunta com nojo
- Louise Pryce, filha - digo, ela cede e me dá o número do quarto.
Vou empurrando as pessoas da minha frente. Chego no quarto abro a porta e vejo um médico ao lado de uma maca onde está meu pai deitado.
- PAI! - consigo escapar da minha fraca voz e vou abraçá-lo.
O médico me desgarra de seus braços.
- Você só vai piorar as coisas! - exclama
- O que meu pai tem? - pergunto
- O senhor Pryce anda muito estressado e isso leva a desmaios e algo mais grave - diz - bom, vou dar um tempinho para família -sai. Harry vai indo também e peço para que fique e ele cede. Preciso que ele me apoie.
- Pai! O que você fez dessa vez? Estava tão preocupada! Você está bem? - vai escapando perguntas e perguntas e ele me interrompe.
- Calma! Calma! Primeiro me apresente seu namorado! - diz e eu me rio fraquinho
- Pai, esse é Harry meu amigo de Holmes Chapel - digo
- Aaaah - faz memória - Você sempre cuidava da minha princesa, desde pequenos, sempre protegia ela - diz - Você me faz uma promessa? - pergunta em devagar e Harry assente - Promete que vai cuidar da minha princesa, para sempre
- Prometo! - exclama
- E você minha filha - faz uma pausa para respirar - Promete que vai cumprir todos seus objetivos? Que vai recorrer seus sonhos? - diz bem devagar e escapam lágrimas dos meus olhos.
- Sim - digo bem baixinho - Pai, eu te amo - digo chorando
- Eu tam- não termina de responder e começa a apitar a maquina de batimentos cardíacos. Começo a gritar e a sacudir-lhe. 
- PAI! PAI! - grito - NÃO ME DEIXE! NÃO ME DEIXE! POR FAVOR! - grito
Entram médicos no quarto com desfibriladores e gritam à Harry que me tire da sala. Ele me pega pelo colo enquanto bato nele. PAPAI NÃO PODE ME DEIXAR É O ÚNICO QUE TENHO! NÃO PODE FAZER O QUE A MAMÃE FEZ NÃO PODE! Harry me senta em um banco e tapa minha boca. Uma sensação horrível percorre por todo meu corpo. Quero gritar, chorar, e que ele não morra. Isso sobre tudo. 

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Capítulo 13 - Entrevista


Levanto-me faço minha higiene e desço de roupão de banho à cozinha. Como, e subo a equipe deve chegar daqui a pouco. Aproveito esse tempo pra estudar os diálogos. Tocam na minha porta e aparece minha assistente com meu vestido pronto da lavanderia, e meu maquiador. Visto-me e me maquiam. Desço e recebo os elogios de Francesca, a puxa saco. Bob me leva ao estúdio do programa no carro. Chego lá e vejo o Sam com terno e uma gravata de smiles e ele também está "smile".
– WOW! - me olha da cabeça aos pés - Louise você está maravilhosa! - diz e eu coro devo estar como um tomate.
– O-obrigada - consigo dizer apesar de estar olhando para seu sorriso brilhante e maravilhoso.
O programa tem uma platéia bem grande que consigo ouvir gritos.
– E agora...-o apresentador (Robert) faz uma pausa dramática- LOUISE PRYCE E SAM CLAFLIN! - exclama, nós entramos e a platéia começa a berrar.
– Bom - é interrompido pelos berros - Bom, vamos se acalmando, acalmando - e a platéia abaixa o volume - Bom, e aí como vocês estão? - pergunta
– Eu estou bem e você Sam? - pergunto
– Eu estou ótimo - diz
– Quem está ansioso pra ver a segunda temporada? - pergunta Robert à platéia e a mesma berra – Nos podem contar alguma coisa? - pergunta e a platéia começar a gritar "Por favor"
– Não, não podemos - diz Sam
– Bom, saiu um rumor que a inspetora Bridgit e o inspetor Ryan tem uma cena picante, isso é verdade? - pergunta
– Uuugh - se complica Sam - Não sei. Esperem à segunda temporada e aí verão - escapa
Vamos conversando até que Robert anuncia que a platéia pode fazer perguntas pra mim. Uma garota pega o microfone e pergunta :
– Você e a banda One Direction, qual é a relação de vocês? - pergunta
– Somos amigos. Harry e eu nos conhecemos desde pequenos. Eles são muito legais eu os adoro - respondo
– Outra pergunta para Louise - vai procurando uma pessoa - Você, você! - aponta à um garoto.
– Porque você é tão sexy? - pergunta e eu começo a rir.
– Oh, muito obrigada, suponho - respondo rindo
– Mais uma, mais uma pergunta para Louise - diz - Huuuummm...- escolhe e aponta à uma garota - Dispara!
– Primeiramente queria dizer que eu te amo - e é interrompida pela platéia que grita "Eu te amo!" - Como é atuar? Quero dizer...Porque você escolheu ser atriz? - pergunta
– Muito obrigada! Huummm... eu comecei a fazer teatro aos 14 anos e eu fui me apaixonando, é dizer interpretar vários personagens, saber mais sobre suas vidas, é incrível, eu amo meu trabalho. - respondo
Sam responde à algumas perguntas da platéia e depois começam as perguntas para nós dois.
– Pode pedir um favor? - pergunta uma garota e assentimos - Vocês podem se casar, por favor? Vocês são perfeitos um para o outro! - diz e a platéia berra
– Awwwn! - dizemos os dois em coro - Nos vamos casar então! - diz Sam e eu dou língua pra ele.
– Como é trabalhar com vocês mesmos? Sam como é trabalhar com Louise e Louise como é trabalhar com Sam? - pergunta um menino
– É muito legal, Sam é muito divertido passo o dia inteiro rindo com ele - digo e olho pra ele.
–Trabalhar com ela é muito bom. Ela é uma atriz incrível. Ela esconde os objetos de todos no estúdio e ficamos meio "onde está meu óculos? Eu deixei ele aqui!" - diz e imita alguém do estúdio.
Terminamos a entrevista e vamos cumprimentar à platéia passamos pelo corredor entre as cadeiras e fazemos algumas fotos com os fãs. Bob me tira da platéia porque a situação estava ficando feia. Me troco e visto-me. Vou ao restaurante cheio de plantas, onde Amber já está sentada com os integrantes do 1D e mais três pessoas, não vejo porque tenho um arbusto na minha frente. Quem são?

Capítulo 12 - Amber


Se vocês pensaram em uma loirinha, louquinha Directioner vocês acertaram! É Amber pelo kik.
#Kik On#
– Oii!!! - Amber
– Oi. Estou estudando meus diálogos - eu
– AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA! Com algum integrante do 1D? - Amber.
– NÃO - eu
– Eu quero conhecer eles por favor! - Amber
– O que você quer que eu faça? - eu
– LIGA PRA ELES! - Amber
– Amber, amor, se você ainda não viu são as 23:00 - eu
– E? É MOTIVO PRA EU NÃO CONHECER MEUS ÍDOLOS? - Amber
– Ta bom. Vou ligar pro Harry. E já te aviso que vai ser depois das 10:00 - eu
– Não tem problema boba! Topo sair com eles até de noite - Amber
– Para de maliciar! Vou ligar pra ele. ESPERA! - eu
– Vou tentar - Amber
Busco na minha lista de contatos o número de Harry e ligo pra ele.
#Chamada On#
– Oi Hazza! - digo
– Assim tá melhor. Sentiu minha falta né? - pergunta todo meloso
– A realidade é que...- não acredito no que vou falar, nunca fui de pedir nada a ninguém - Amber, uma amiga minha e fã do 1D quer conhecer vocês.
– Ah claro! - diz despreocupado
– Amanhã! - exclamo
– Amanhã?! - grita - amanhã não podemos! - diz
– VAI ARRUMAR UM JEITO! - grito - VOCÊ SABE PELO O QUE EU PASSEI ATÉ AGORA POR ONE DIRECTION? - grito
– Aaah...-ele cede - que horas? - pergunta mais devagar do normal.
– Depois das 10:00 tenho entrevista antes - digo
– Entrevista? E ela não pode vir sozinha conosco antes das 10:00? - pergunta irritado
– Se você quiser ouvir gritos, quer sofrer ataques, se você quiser cantar toda hora, se você quiser fazer tudo que ela quiser, ela pode ir depois não reclama Harry! - digo
– Tabom vou achar um tempo aqui. Que tal irmos almoçar? Se achar mais tempo podemos ir pasear - propõe ele
– Pra mim tá ótimo não quero sair de noite com aquela doida ! - me acalmo - Já está combinado. Qualquer alteração no plano me comunique - falei como Bridgit falaria, minha cabeça ainda está nos diálogos - boa noite - e desligo.
Digito à Amber o que vamos fazer amanhã e ela começa a digitar "AAAAAA NÃO ACREDITO QUE VOU CONHECER ELES!" "O QUE EU VOU VESTIR?!" deixo ela falando sozinha e vou dormir.

Capítulo 11 - Trabalho duro


Estou sentada na minha cama desde que cheguei em casa estudando meus diálogos. Hoje o dia foi duro muitas coisas pra fazer, este resume um pouco dos outros : entrevistas, viagens pela série, primieres... Bom, vou começar dês do principio do dia de hoje. Estava na casa do meu pai. Raro não? E acabei durmindo lá. Acordei e estava no meu quarto, o quarto que tenho lá (no qual cheguei lá por uma razão desconhecida) e fui à cozinha onde meu pai estava lendo o jornal.
– Bom dia! - cumprimento e como um biscoito
– Bom dia. Hoje vou à Galeria - e olha pra seu relógio - e além do mais, estou atrsado - diz e levanta-se - pode preparar o que quiser.
– Não pai! Hoje tenho muito trabalho! - digo
– Então acho melhor nos apressarmos, não? - diz e abre a porta.
Descemos e nos despedimos. Pelo visto os paparazzi's não me encontram, não tem nem se quer um, muito melhor assim, faz tanto tempo que não saio e tenho eles atrás. Vou à minha casa, quero tomar um bom banho, trocar de roupa e comer mais, claro. Tenho uma fome de leão agora mesmo. Chegando lá só ouço as reclamações da Francesca, porque não durmi em casa e nem avisei. Subo e deixo ela falando sozinha. Assim eu não preciso ouvir e ela desabafa. Faço minha higiene e visto-me. Desço e como um pouco as pressas e vou direto ao meu carro. Ligo a radio e começa a tocar Where Have You Been da Rihanna e vou cantarolando até chegar ao estudio.
Chegando lá há bastantes paparazzi's, mesmo sendo perseguida entro no estudio para gravar. Me maquiam, me entregam o vestuario e vou me vestir. Agora vamos gravar o último episódio da segunda temporada enquanto na televisão está passando o final da primeira. Os diálogos são as únicas palavras e frases que vem agora na minha cabeça. Sam Claflininterpreta o inspetor Ryan, que é brincalhão e meigo muito parecido com ele na realidade. Ela erra em alguma palavras e começamos a rir todos, menos o diretor, claro. Ele fala que estamos muito atrasadaos, o ritimo de uma série normal é estar jáno começo da terceira. Terminamos de gravar todos rindo e o diretor ergue as mãos ao céu. Sam convida-me pra ir almoçar com ele em um restaurante perto do estudio. Saimos do estudio e dedicamos uns sorrisos aos paparazzi's. Almoçamos rindo um do outro, ele me conta piadas e eu começo a rir muito. Sam é bonito, divertido e meigo como é que pode estar solteiro?!
Me preparo para o novo photoshoot. Ficamos muito mais perto do que imaginava, na primeira temporada Bridgit e o inspetor Ryan tinham uma relação profissional e agora os dois estão começamos a se aproximar. Nos trocamos outra vez e vamos andando pelo enorme corredor brincando.
– E aí? Namorando né? - pergunta todo sorridente.
– Eu? não, não! Aonde é que você tirou isso? - pergunto confusa, com quem?
– Ah conta Louise! Todo mundo sabe que você está meio que ficando com o Harry Styles - diz me cutucando - isso está em todas as revistas e sites de fofocas - termina de falar e abre a porta pra mim.
– Não! Eu não namoro o Harry - protesto - Somos amigos! Só isso! Rumores absurdos! - bufo
– Se você está falando... - deixa a frase no ar
Como assim eu e o Harry? Eu já expliquei pra midia e eles continuam? Será que não tem outra coisa pra fazer?! AARGH! Não tem mesmo o que fazer. Entramos os dois na sala onde nos dão as falas da terceira temporada e uma agenda com os lugares, dias e horários das premieres. A próxima entrevista é amanhã as 9:00 eu e Sam, a única que eu sabia.
Resolvo voltar à casa já são as 21:00. E agora estou aqui estudando minhas falas. Meu celular toca e vou ver quem é. É Harry.
#Chamada On#
– Oi Harold! - cumprimento-o
– Já falei pra não me chamar assim - diz irritador.
– Awwwn irritadinho! Eu te amo Harold - o provoco
– Awwn também te amo pirralha - me devolve
–E aí tudo bem? - pergunto
– Tudo. Você foi visitar seu pai...O que aconteceu? - pergunta.
– Nada. Não posso visitar meu pai? - pergunto já irritada. O que acontece não posso visitar meu pai? - Vou desligar preciso estudar meus diálogos - digo.
– Louise é você? Você durmindo sem aprontar alguma? - pergunta todo "surpreendido"
– É sério. Vou desligar - digo
– Tá bom. Se precisar liga ok? Boa noite, te amo - diz
– Ok. Te amo - e desligo
Nem solto meu celular direito e ele solta um barulhinho. Quem é?

Capítulo 10 - Pai


Levanto da minha cama as pressas, hoje tenho pilates afinal, hoje é quarta e além do mais estou atrasada. Faço minha higiene e visto-me. Desço à toda velocidade as escadas nem falo com a Francesca, pego uma maçã e uma banana e saio de casa comendo-as. Ponho meus fones e começo a escutar Good Time do Own City e da Carly Rae Jepsen. Estou atrasada mas não é motivo pra ficar de mal humor sempre está bom o tempo. Paro no posto de gasolina para encher o carro e aproveito para comprar um sorvete e subo de novo no carro. Chego no edifício de pilates correndo quando algo me cutuca e me levo um susto.
– Oiiiiii!!!! - grita no meu ouvido Amber - Porque você se veste como uma menininha? - pergunta
– Que susto! - digo irritada - Eu m sinto mais comoda assim, ok? Ok.
– Aah, o professor tá te esperando - diz tranquila
– E o que você faz aqui ?– pergunto
– Eu sabia que você ia chegar, por isso pedi para vir te buscar - faz uma pausa - Vai se trocar! O que tá esperandoQuero as novidades! - diz me jogando no vestiário.
Me visto e vou à sala onde o professor está lá com uma cara amarrada. Ele começa a dizer o que faremos em dupla e eu e Amber começamos.
– Psiuuu! E aí como foi o passeio? – diz baixinho
– Foi muito legal e depois eles me ajudaram com os diálogos - digo
– O QUÊ? O ZAYN MALIK E O NIALL HORAN TE AJUDARAM COM O DIÁLOGO? E VOCÊ DIZ ASSIM... TRANQUILA?!?! - grita e todos nos olham
– Senhorita Hudson, fale mais baixo por favor, estamos em uma sala não em um show - diz o professor irritado.
O resto da aula foi assim com "psiuuu's" "sério?" "MENTIRA!" Por mais que ela seja do jeito que ela é eu adoro ela, é uma verdadeira amiga que nunca tive.
Vou ao vestiário com Amber que está... emocionada, e feliz ao mesmo tempo, parece que vai chorar. Não a entendo. Meu celular faz um barulhinho vou ver é uma mensagem do Harry. "Hey Lou! Tudo bem? O que tá fazendo hoje? Queria dar uma saída com você. Xx."Amber arranca o celular da minha mão, ela acaba de ler e solta um grito.
– AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA- grita - O HARRY QUER DAR "UMA SAÍDA" COM VOCÊ! - grita
– CALA A BOCA AMBER! - grito - Eu adoraria ir mas tenho planos pra hoje. Vou visitar meu pai, faz tempo que não o vejo - digo
– O QUÊ? VOCÊ VAI DEIXAR DE VER O HARRY PRA VER O SEU VELHO? - grita de novo e somos chamadas atenção pela segunda vez - Se você não for eu vou! - exclama
– Vou. Vou sim visitar meu pai. Ele é ocupado demais mas quero visitá-lo como lhe prometi que faria - digo e ela cruza os braços.
Respondo a mensagem : " Desculpa aí Harold mas hoje vou visitar meu pai porque faz muito tempo que não o visito. Deixa pra próxima. Beijo, te amo".
Ela vê a mensagem e ia gritar mas eu tampei a boca dela.Termino de vestir-me e ela também e vamos ao estacionamento onde ela faz posa para os paparazzi's. Dou um cutucão nela e ela se toca e para. Nos despedimos com dois beijos nas bochechas e cada uma vai por seu caminho. Eu vou ao apartamento do meu pai, espero que esteja lá, não na Galeria. Subo ao oitavo andar e toco a campainha. Espero e quem abre a porta é Elizabeth a governanta. Eu não sei porque meu pai contrata uma governanta se mora em um apartamento, mas se eu perguntar já sei até a reposta : "Questões de segurança". Vou ao escritório onde vejo meu pai de óculos escrevendo no seu computador. Toco na porta e ele olha-me começa a sorrir, tira os óculos e vem me abraçar.
– Minha princesinha! Como você está? - pergunta
– Pai faz tempo que eu deixei de ser sua princesinha né? Estou bem graças a Deus. Tenho tantas coisas pra te contar e... - me interrompe
– Querida tenho muito trabalho, estão atrasando os novos quadros e esculturas estou com muitos problemas agora - diz sentando na cadeira e voltando a digitar
– Pai. Pai! - grito e ele me olha - Pai, eu vim aqui te contar o que está acontecendo na minha vida e você nem fala comigo?
– Querida eu queria muito mas - eu o interrompo
– MAS, sempre MAS. Pai você não tem tempo pra mim é isso. Igual que antes, igual quando tinha 12, igual. Será que não vai mudar? - grito já com lágrimas nos olhos.
– Sabe o quê? Não vou trabalhar mais pelo resto do dia. Prefiro ouvir minha princesa - diz e enchuga as minhas lágrimas que cairam - Agora para de chorar, tá? - me abraça e me dá um beijo na testa.
Nós nos sentamos e eu começo a contar-lhe. Que fui à Paris gravar, que reencontrei Harry, que tenho uma nova amiga (com essa ele se assustou eu nunca tive amigas nem uma)... Ele liga a TV e põe em um canal que está passando um filme de terror, de zumbis. Ele mandou a empregada fazer pipocas e assistimos os dois grudadinhos. Ele me pega pelos ombros e me põe em sua frente.
–Pai, você tá com medo de um filminho de terror como este? - pergunto
– Não, claro que não - diz todo desajeitado.
Terminamos de ver o filme que acaba sendo um sonho da garota que estava sendo perseguida. Tiro uma foto com ele (o que não faço faz anos) e posto no twitter :
@Louise_Pryce : Pai ♥ eu te amo. Antes, agora e depois até meu coração parar de bater". Tuito isto e adormeço, adormeço no colo do meu pai, como quando era pequena.